
Terapia especializada
LGBTQIAP+
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Sexualidade de Pessoas Transgêneras - Fernanda Ferrante

Sexualidade de Pessoas Transgêneras - Fernanda Ferrante

Sigla
LGBTQIAP+
É uma sigla que abrange pessoas que são Lésbicas, Gays, Bi, Trans, Queer/Questionando, Intersexo, Assexuais/Arromânticas/Agênero, Pan/Poli, Não-binárias e mais.

ORIENTAÇÃO
X
IDENTIDADE
X
EXPRESSÃO


PORQUE UMA TERAPIA ESPECIALIZADA
A terapia especializada na população LGBTQIAP+ desempenha um papel crucial na promoção do bem-estar e na saúde mental.
Com 18 anos de atuação em psicologia clínica, compreendo a importância desse enfoque.
A orientação sexual e a identidade de gênero podem trazer desafios únicos e, muitas vezes, enfrentar o estigma social e a discriminação pode afetar profundamente a saúde mental.
Portanto, oferecer um espaço seguro e acolhedor, onde a confiança e a autenticidade são valorizadas, é fundamental.
A terapia especializada não apenas ajuda na resolução de questões emocionais, mas também contribui para a construção de um mundo mais inclusivo e compassivo.
Além disso, a educação e a sensibilização são essenciais. Como coordenadora de um curso de pós-graduação em Sexualidade Humana e Gênero, e docente em psicologia por 15 anos, estou empenhada em preparar profissionais para compreenderem e apoiarem as necessidades específicas da comunidade LGBTQIAP+.
TERAPIA PARA TRANS
O que é ser trans?
Compreende-se por transgênero ou incongruência de gênero a não paridade entre a identidade de gênero e o sexo ao nascimento, incluindo se neste grupo transexuais, travestis e outras expressões identitárias relacionadas à diversidade de gênero.
O atendimento psicológico é só indicado em caso de cirurgia?
De forma alguma!! A terapia auxilia no processo de autoconhecimento, ajuda a lidar com angústias que fazem parte do dia-a-dia. Permite o fortalecimento e busca de estratégias para lidar com os preconceitos que existem na sociedade.
Toda pessoa trans precisa fazer cirurgia?
NÃO!!! Os procedimentos cirúrgicos são indicados para aquelas pessoas que sentem-se desconfortáveis com seus corpos.
Todos os psicólogos são capacitados para tratar de transexuais?
Deveriam, mas infelizmente não é isso que acontece. É necessário procurar um profissional que tenha conhecimento sobre questões que envolvem a sexualidade, principalmente em caso de necessidade de laudo cirúrgico.
É muito comum eu ouvir no consultório que a pessoa já passou por situações constrangedoras e até mesmo por violências por parte de profissionais que não sabiam o que estavam fazendo.
Quanto tempo de terapia é indicado para o laudo?
Tanto o Conselho Federal de Medicina, quanto o Conselho Federal de Psicologia sugerem um acompanhamento de 1 a 2 anos antes do processo cirúrgico e 1 ano pós-cirúrgico. Mas, como cada pessoa é única, esse tempo pode variar de acordo o processo terapêutico. O importante é a pessoa realmente se implicar com o tratamento.
Atenção!
“O acompanhamento psicológico para o processo transexualizador, requisitado na Portaria MS nº 2.803/2013, não deverá ter por objetivo avaliar a travestilidade e a transexualidade, mas sim proporcionar um acompanhamento e acolhimento das demandas trazidas pela pessoa nas etapas pré e pós-cirúrgicas e para demais modificações corporais inerentes ao processo transexualizador. Nesse sentido, esse acompanhamento deve respeitar a autonomia da pessoa sobre a sua identidade de gênero e garantir o seu acesso aos serviços de saúde. Para esse acompanhamento, não há um protocolo fixo ou estabelecido, devendo ser respeitada a demanda, a subjetividade e a singularidade da pessoa atendida.” (Nota Técnica do CRP-PR 002/2018)


